Segundo a IATA, os volumes globais de carga aérea cresceram 5,8% em 2025, consolidando uma recuperação sólida pós-pandemia. Já as projeções da Xeneta e Flexport apontam que a demanda seguirá crescendo entre 4% e 10% ao ano até 2026, superando a expansão da capacidade em várias rotas. Isso pressiona os players a digitalizar operações, investir em compliance e rever processos logísticos para manter competitividade.
Compliance e segurança em alta (DGR, AVSEC)
A pressão global por segurança aumenta. Regulamentos mais rígidos para cargas perigosas (lítio, químicos, biológicos) já aparecem em revisões do manual da IATA
Impacto no Brasil: Auditorias frequentes e tolerância zero a falhas em documentação/embalagem.
Sustentabilidade e eficiência energética
A The Guardian reportou que as emissões da carga aérea aumentaram ~25% desde 2018. Com isso, as companhias aceleram o uso de SAF (combustível sustentável) e otimizam rotas.
Impacto no Brasil: Emissões passam a entrar em RFPs e contratos, exigindo medição e relatórios ambientais.
Healthcare e perecíveis ganham protagonismo
A IATA projeta que o mercado de pharma e produtos sensíveis à temperatura terá crescimento acima de 10% a.a. em 2026.
Impacto no Brasil: Demanda por infraestrutura de cold chain e SOPs mais rígidos.
Profissionalização via treinamento
O estudo da Mordor Intelligence mostra que o mercado de carga aérea deve atingir US$ 160 bi em 2025, com CAGR de 5,9% até 2030. Isso significa maior concorrência e necessidade de profissionais certificados para manter compliance.
2026 cobra integração, compliance e previsibilidade. Fontes globais como IATA, Xeneta, Flexport e Mordor Intelligence reforçam que quem se adiantar em digitalização, sustentabilidade e segurança transformará exigências em vantagem competitiva.
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